E como foi mencionado num comentário, há também provas práticas. A primeira envolvia cortar um frango inteiro - e ele tem que ficar com cortes específicos em regiões determinadas. Além disso, também há a parte do peixe e tirar filés, tudo com tempos apertadinhos e contados no relógio. Mas a gente se divertiu estudando para a prova, como [escrevi] naquela época.
E a prova do segundo nível não é muito diferente: tivemos que fazer chantilly sem batedeira e usar sacos de confeiteiro para fazer eclairs e flores. A consistência, sabor e mão firme são alguns dos pontos avaliados. Além disso, tivemos que também fazer as famosas cocottes. Você tem que pegar uma batata, descascá-la e tirar 8 cocottes, que são bolas de futebol americano de 5cm com 7 faces, tudo em 15 minutos. Ai, cãimbra ardida!
E agora finalmente estamos no nível 3, conhecido pelo aprendizado por repetição. A cada dois dias trocamos de estação, como em uma verdadeira cozinha de restaurante. Comecei com meu parceiro na Saucier ontem, onde acontecem todos os pratos de carne, frango ou porco. Ainda teremos nossos dias em Pâtissier, Garde Manger e Poissonnier, respectivamente as estações de sobremesas, entradas e peixes e frutos do mar, até o dia em que tudo muda, e um grupo de 4 pessoas tem que tocar pratos das quatro partes da cozinha.
E o que a gente fez nos 2 dias em Saucier?

Poulet rôti Grand-mère, Frango da Vovó

Bouef bourguignon, cozido de carne num molho de vinho tinto

Côte de Porc Sauce au poivre vert, costela de porco com molho de pimenta

Pot au feu Sauce raifort, cozido de costela de boi.
E claro que eu volto pra casa meio dolorida das horas de pé, das panelas pesadas que carrego e fedendo bacon, frango e carne. Mas claramente de estômago feliz.